Santa Helena de Goiás,
A Cirurgia Plástica ocular é uma especialidade da Oftalmologia que cuida das pálpebras e dos tecidos em volta dos olhos, como glândulas, cílios e o sistema de drenagem da lágrima. Essas estruturas, tão delicadas têm a função essencial de proteção dos olhos e, portanto, da visão.
A pele das pálpebras, assim como em todo o corpo, pode ser acometida por doenças de várias causas, como infecções, tumores e traumatismo. No entanto, a íntima relação das pálpebras com os olhos exige cuidados especiais no tratamento dessas doenças, evitando o prejuízo da função visual.
A anatomia da pálpebra possui características peculiares, com estruturas especialmente voltadas para a proteção do olho. Um tumor, mesmo que benigno, pode trazer sérias complicações visuais, se não for cuidado. Tumores agressivos podem invadir tecidos mais profundos em volta do globo ocular, às vezes com conseqüências desastrosas para a visão.
O tratamento cirúrgico nas fases iniciais pode evitar a lesão de estruturas importantes e permite uma reconstrução melhor da pálpebra. Assim, o surgimento de qualquer lesão é um bom motivo para uma avaliação com um oftalmologista especializado em Plástica Ocular.
Proteger-se contra a radiação ultravioleta com protetor solar, evitar exposição excessiva ao sol e procurar tratamento precocemente são atitudes importantes na prevenção dos tumores da pele.
Além da cirurgia reparadora, a plástica ocular pode melhorar a estética palpebral, com a blefaroplastia. O excesso de pele e gordura em torno dos olhos pode dificultar a função da pálpebra e dar a aparência de cansaço (olheiras) e sensação de peso.
A cirurgia é feita com anestesia local e uma leve sedação. Não é necessário internação. Na blefaroplastia superior, a pele e a gordura são retiradas por uma incisão no sulco palpebral (dobra).
Na blefaroplastia inferior a incisão é feita pela pele, logo abaixo dos cílios. Quando há somente bolsas de gordura e não há excesso de pele, a incisão é feita pela parte interna da pálpebra, não sendo necessária sutura (pontos), na maioria dos casos.
É importante informar sobre doenças prévias, como hipertensão arterial e diabetes, assim como o uso de medicamentos. Antes da cirurgia são pedidos exames de sangue e avaliação cardiológica.
A toxina botulínica (Botox) é uma substância injetável que paralisa temporariamente as fibras musculares no local onde é aplicada. Além do seu uso terapêutico nas distonias musculares como o blefaroespasmo (espasmo da pálpebra), o Botox® está aprovado para usp cosmético.
A indicação principal são as rugas de expressão, que são as que aparecem em decorrência dos movimentos faciais como: sorrir, franzir a testa e levar a sobrancelha. As rugas mais profundas e que persistem mesmo em repouso facial também podem ser atenuadas com o tratamento.
A aplicação na região ocular deve ser cuidadosa para não afetar os músculos responsáveis pela movimentação ocular e da pálpebra. Após a aplicação são necessários alguns cuidados, como repouso facial e de exercícios físicos, e não deitar por 4 horas. O efeito máximo se dá após 15 dias, mas já nos primeiros dias é possível perceber as mudanças.
As vias lacrimais são as estruturas responsáveis pelo escoamento da lágrima. Elas se iniciam no canto interno das pálpebras, nos pontos lacrimais, e terminam dentro do nariz. O principal sintoma relacionado à obstrução das vias lacrimais é o lacrimejamento sem que haja inflamação ocular. Essa obstrução pode ocorrer por várias causas.
No recém-nascido, as vias lacrimais podem ainda não estar completamente abertas, sendo necessárias, às vezes, a sondagem para forçar a abertura do canal.
Na idade adulta, a obstrução pode ocorrer devido à degeneração da mucosa, por processos inflamatórios, doenças nasais, flacidez das pálpebras ou traumas. A lágrima acumulada dentro do canal pode levar a infecção e até à formação de abscessos. A avaliação das vias lacrimais permite ao médico saber se há obstrução e em qual nível do canal lacrimal está o problema. O tratamento é cirúrgico e a técnica depende do tipo e do nível de obstrução.
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