Santa Helena de Goiás,
Existem diversas técnicas cirúrgicas disponíveis para tratar o pterígio. Nos casos de pterígios que nunca foram operados, a técnica mais recomendada consiste em retirar a lesão (e o tecido fibroso adjacente) e realizar um transplante de conjuntiva. O transplante de conjuntiva visa recobrir o local da lesão, diminuindo o risco de recorrência (retorno do pterígio).
Antigamente, a cirurgia do pterígio necessitava de “pontos” (sutura), que geravam bastante desconforto ao paciente. Felizmente, com a evolução de novos materiais, já existe a possibilidade de realizar a cirurgia sem pontos. Isto é possível graças ao uso de colas especiais, chamadas de colas de fibrina. Este recurso, diminui o tempo da cirurgia (torna a cirurgia mais rápida) e diminui o desconforto no pós-operatório.
Geralmente optamos por uma anestesia local, evitando-se os riscos da anestesia geral. Existem diversas modalidades de anestesia local, desde o simples uso de gotas anestésicas, até as técnicas de bloqueio regional (bloqueio peribulbar). Assim, cada caso deve ser avaliado individualmente, optando-se pela técnica mais adequada para cada paciente.
Sim, o pterígio pode voltar, algum tempo depois da cirurgia, o que se chama de recorrência. O que sabemos, atualmente, é que, existem técnicas cirúrgicas melhores, capazes de diminuir muito o risco de recorrência. Assim, por exemplo, uma cirurgia bem feita, com transplante de conjuntiva, apresenta um risco de recorrência bem menor do que uma cirurgia simples, sem o transplante de conjuntiva. Além disto, pterígios que já foram operados mais de uma vez apresentam maior risco de recorrência.
Casos mais avançados ou já operados anteriormente apresentam maior risco de recorrência. Por isso, nestes casos, às vezes, temos que realizar uma cirurgia mais complexa, envolvendo outros recursos, além do transplante de conjuntiva. Um destes recursos consiste na aplicação de medicações anti-mitóticas durante a cirurgia, como a mitomicina C. Outra possibilidade é o uso de membrana amniótica especialmente preparada para tratar a superfície ocular. Esta membrana apresenta propriedades anti-inflamatórias, ajudando no processo de recuperação no pós-operatório. Além destes recursos adicionais, cirurgias mais complexas também envolvem maior atenção do cirurgião ao retirar o tecido fibroso, a fim de reconstituir a superfície ocular da melhor maneira possível.
Normalmente, não há necessidade do paciente ficar internado após a cirurgia. Assim, a cirurgia é considerada ambulatorial, pois o paciente retorna para casa após a cirurgia.
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